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Tisha B’Av: Sim, os Judeus Estavam Aqui Primeiro

Lembrando a catástrofe. É conhecido como o “dia mais triste do calendário judaico“. Muitos judeus irão jejuar e alguns até praticarão rituais tradicionais de luto. Isso porque terça-feira é Tisha B’Av: um dia que relembra…

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Lembrando a catástrofe.

É conhecido como o “dia mais triste do calendário judaico“. Muitos judeus irão jejuar e alguns até praticarão rituais tradicionais de luto. Isso porque terça-feira é Tisha B’Av: um dia que relembra uma série de tragédias durante a história judaica.

Uma dessas muitas tragédias me parece muito significativa hoje: a destruição do “Segundo Templo” e de todo o Estado-nação judaico, há cerca de 2.000 anos. Esta destruição continua a causar impacto hoje: na verdade ela dá sentido a todo o conceito de Sionismo moderno.

O que isso significa

A simples existência do dia de Tisha B’Av implica algo extraordinário:

O povo judeu viveu na Terra de Israel muito antes do cristianismo existir, antes do islamismo, antes do surgimento das atuais nações da Europa, e não somente antes da formação da América, mas antes mesmo de tribos nativas americanas conhecidas se formarem.

Os judeus são um povo indígena. Um dos mais antigos que conhecemos.

Numa saga comum a muitos povos indígenas, os judeus foram massacrados, exilados, escravizados e oprimidos. No entanto, o povo judeu sobreviveu e aguentou, até uma surpreendente mudança de eventos, em “meros” 1.878 anos depois, quando os judeus tornaram-se um dos raros povos indígenas a realmente retornarem a sua terra natal e reconstruir uma nação independente.

É uma história chamada “Sionismo”.

 

Então … o que é a Palestina?

Depois que os romanos conquistaram a Terra de Israel em 70 E.C, eles sentiram a necessidade de impressionar o povo judeu conquistado.

Para este fim, os romanos renomearam a Terra de Israel (agora apenas uma pequena região dentro do Império Romano) com o nome do antigo inimigo do povo judeu: os filisteus. O nome “filisteu” deriva da palavra hebraica para “migrante” também traduzida como “invasor“. No sotaque do latim antigo, o filisteu passou a ser pronunciado, “Palestina”.

Pense na enormidade dessa mudança: seria como os Estados Unidos conquistando a Índia, transformando todos os seus cidadãos em escravos e mudando seu nome para “Paquistão do Sul”, apenas para ser extra prejudicial.

A Terra de Israel (sob seu novo nome) foi conquistada e reconquistada várias vezes, incluindo: pelos gregos antigos, por um califado árabe, por cruzados europeus, pelo Império Otomano, e quando o Império Otomano caiu como resultado da Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações confiou o gerenciamento da região ao Império Britânico.

Finalmente, em 1948, um ano 1.878 anos após a destruição do Segundo Templo, a Terra de Israel viu o restabelecimento do Estado judeu.

Dois lados da mesma moeda

Tisha B’Av é uma história de perseverança ante destruição e terrível tristeza. O Sionismo é a história inspiradora de um povo antigo e indígena que retorna à sua terra natal. Estas histórias são dois lados da mesma moeda: dispersão antiga e retorno moderno, tragédia e renovação, anseio e lar. Juntos, Tisha B’Av e Sionismo contam um conto da própria vida que se aplica a todo ser humano e a toda a humanidade.

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