Todo ano, crianças e adolescentes palestinos de 6 a 16 anos participam de “campos de verão” na Faixa de Gaza. A expressão vem entre aspas, pois estes campos não são os comumente associados a acampamentos de lazer onde crianças vão passar férias de verão à beira de um lago, mas um acampamento para receber forte treinamento militar e educação ao ódio: em outras palavras, criação de terroristas mirins.
O Movimento Jihad Islâmica (PIJ) – que bem lhe cairia a inclusão da palavra ‘terrorista’ após ‘movimento’ – recebe milhares de jovens em seu campo, em Khan Younis, onde realiza atividades militares e educação religiosa. Agora, imaginem crianças de 6 anos ou mais pulando fogueiras, correndo entre pneus em chamas, rastejando debaixo de arames farpados e dentro de túneis, e tudo isso segurando armas simuladas, sem contar as práticas reais de tiro. A criação de verdadeiras crianças soldados.
Mas isso não acontece somente nesses campos e aos 6 anos de idade. Vejam este vídeo da festa de formatura de um jardim de infância da PIJ em Gaza.
No final da apresentação, o oficial da Jihad Islâmica declara:
Nós somos um povo amante da vida. Nós honramos e apreciamos a humanidade. Nós não somos terroristas como os inimigos sionistas atrozes nos descrevem. A mensagem das crianças palestinas hoje é uma mensagem de amor para o mundo todo.
Ou seja, crianças de 3 à 5 anos de idade estão aprendendo que a forma de amar a vida e a humanidade é empunhando armas, lançando morteiros e foguetes, aprendendo a explodir, sequestrar e assassinar israelenses, e ainda dando sermões nas mesquitas sobre tudo isso.
Depois dessa graduação, as crianças vão para os tais campos de treinamento militar totalmente doutrinadas ao ódio contra Israel. Lá elas serão fotografadas e aparecerão na seleção de imagens das principais mídias mundiais que não ousam sequer chamar os acampamentos ou o movimento de terroristas.
Jovens palestinos rastejam durante exercício militar em um acampamento de verão, organizado pelo Movimento Jihad Islâmica, em Khan Younis, na Faixa de Gaza.
No final da história, apesar de vídeos e fotos como os mostrados aqui estarem públicos – postados pelas próprias lideranças palestinas -, se um palestino comete um ataque terrorista em Israel, o mundo clama pelo fim da ‘ocupação israelense’, pois é isso que os estaria levando a optar pelo terrorismo…