O Portal G1 veiculou uma matéria sobre as novas descobertas arqueológicas israelenses na Cidade Velha de Jerusalém: uma parte oculta do Muro das Lamentações e uma estrutura de teatro romano. A matéria deu boas explicações, inclusive mencionando que o Monte do Templo é o lugar mais sagrado para o judaísmo (o que muitos jornais ocultam), mas eis que seu último parágrafo “coloca o pé na jaca”.
Uma frase um tanto confusa. Com aparente falta de vírgula, a matéria diz que Jerusalém Oriental é uma parte palestina que foi ocupada e anexada por Israel, o que não é correto.
Apesar de muitos árabes da região considerarem-se palestinos, Jerusalém Oriental não é território palestino, é território tomado da Jordânia em 1967, em uma guerra que esta começou e, posteriormente, anexado por Israel em 1980. Hoje, a população da parte oriental de Jerusalém é de maioria árabe, pois em 1949, todos os judeus que ali moravam foram mortos ou exilados pelos jordanianos – que tomaram o controle da região antes exercido pela ONU -, e não puderam retornar até 1967.
Portanto, o correto seria dizer “parte de maioria árabe, anexada por Israel”.
O HonestReporting contatou o G1 para uma correção.