A matéria “Ataque em ponto de ônibus da Cisjordânia deixa dois israelenses mortos”, do G1, comenta vários atentados terroristas e faz diferentes omissões seletivas de informações importantes.
Hoje, ocorreram dois ataques terroristas:
Na Cisjordânia, um terrorista palestino saiu de um carro no meio da estrada e atirou em direção a um grupo de civis e militares israelenses, matando dois e ferindo outros dois. O Exército de Israel (IDF) começou uma perseguição em busca do motorista e do atirador que abandonaram o carro na cidade de Ramallah.
Na Cidade Velha de Jerusalém, um terrorista palestino esfaqueou dois policiais israelenses que o mataram na hora. Câmeras de segurança mostram o atacante correndo em direção aos policiais, atacando-os no rosto e na perna.
Segundo o G1:
O ataque foi perpetrado por um terrorista palestino, como o próprio G1 esclareceu ao incluir um tweet da IDF que identificava o atacante.
E como alguém pode ser “acusado” de esfaquear se ele foi flagrado esfaqueando? E morto em legítima defesa dos policiais que estavam sendo esfaqueados? Não faz sentido.
Além disso, assim como os policiais, o atacante também tem identidade. Ele era palestino, e isso deveria constar no subtítulo.
A mesma omissão se repete no texto:
Jerusalém oriental não é a “parte palestina” da cidade. Jerusalém não está dividida em partes palestinas, judaicas ou cristãs. Apenas a Cidade Velha está dividida em quatro bairros: judaico, árabe, armênio e cristão.
Jerusalém oriental concentra a maior parte da população palestina de Jerusalém, mas também há judeus e cristãos. Jerusalém oriental foi uma parte da cidade tomada pelos jordanianos em 1949 e, posteriormente, conquistada por Israel na Guerra de 1967, e anexada em 1980.
Da forma que está escrito, parece que Israel ocupou uma área legitimamente palestina, o que nunca exisitiu de fato.
Entramos em contato com o G1 para pedir as devidas correções.
Imagem em destaque: Hadas Parush/Flash90