Ontem à noite, houve mais uma tentativa palestina de matar um soldado israelense na fronteira de Gaza com Israel. Um atirador palestino, usando jovens de cobertura, atirou contra soldados israelenses que patrulhavam o lado israelense da fronteira, ferindo um deles. Em resposta, Israel bombardeou quatro posições militares do Hamas na Faixa de Gaza, onde três militantes da organização morreram. Depois, durante a madrugada de quarta para quinta, 9 foguetes foram disparados de Gaza contra as comunidades civis israelenses.
A cobertura da mídia?
Uma matéria sem pé nem cabeça, que não explica a cronologia dos eventos, fala em troca de ataques aéreos ao invés de especificar que Israel realizou ataques aéreos contra postos do Hamas e este, por sua vez, lançou foguetes aleatórios contra a população civil israelense.
Além disso, a matéria diz que o soldado israelense foi ferido por projéteis quando ele foi ferido, antes do bombardeio israelense, por balas de fogo atiradas por um terrorista palestino. E pra completar, a matéria fala que as sirenes dispararam em Israel por causa do ataque israelense aos postos militares do Hamas (!!!)
E, é claro, a ênfase no cessar-fogo anunciado pelo Hamas. Uma matéria vergonhosa.
O lado israelense não é digno de entrar na manchete para o UOL? Até mesmo porque o disparo contra o soldado israelense aconteceu antes…
Mas tampouco o Jornal do Brasil ou o Correio Braziliense se deram ao trabalho.
De que vale anunciar um cessar-fogo e alguns dias depois atacar novamente?
A resposta é: NADA
Mas para o Hamas ganhar sua cota de publicidade positiva na mídia isso é tudo.
Aparecem como o lado que tomou a “iniciativa” de parar os confrontos quando, na verdade, sofreram uma destruição massiva de sua estrutura terrorista por Israel. Alguns dias depois, já atacam novamente, sem medo de serem condenados por isso, pois sabem que Israel retaliará e essa retaliação será o suficiente para que apareçam como vítima na mídia.
Imagem em destque: Yaniv Nadav / Flash 90