Hoje você encontra na mídia diversas matérias sobre os 3 palestinos mortos pela IDF na fronteira com Gaza. Mas a maioria das matérias não explica exatamente o que aconteceu e muito menos cita o ponto mais crucial da história: os artefatos carregados pelos palestinos usados para atacar pessoas.
O que aconteceu:
Ontem, 4 palestinos foram até a cerca de segurança entre Gaza e Israel, na altura da cidade de Khan Younis, quebraram a mesma e entraram ilegalmente em território israelense. O Exército de Israel (IDF) respondeu atirando, matando 3 deles. Foram encontrados com os palestinos: um machado, bombas de gasolina, cortadores de fios elétricos, máscaras de oxigênio, luvas e uma câmera. Investigações concluíram que além de tentar plantar bombas na cerca de segurança, os palestinos planejavam ataques contra militares e civis israelenses.
As omissões da mídia:
Manchetes focam na consequência e não na causa; subtítulos omitem sucesso nos danos à cerca e entrada ilegal em Israel:
A inversão da cronologia dos fatos na manchete junto com o uso do termo “vítimas”, constrói a imagem de que os palestinos não fizeram nada de errado e foram mortos sem motivos.
A mesma manchete apareceu também na Exame online e no Jornal do Brasil.
As histórias mostradas nestes veículos, inspiradas na agência internacional AFP, nem ao menos mencionam os perigosos artefatos encontrados com os palestinos, ou o fato concluído por investigações de que eles estavam prestes a atacarem israelenses.
Mas o prêmio de manchete mais tendenciosa e jornalismo ilógico vai para a dupla Sputnik e Brasil 247, que apesar de comentarem a presença de tais artefatos, divulgaram para seus leitores que os palestinos mortos estavam “desarmados”.
Machado e bombas estão para “desarmados” como pedras e coquetéis molotov estão para manifestações “pacíficas”.
Desde o início da “Marcha do Retorno”, onde o Hamas convoca os palestinos de Gaza a voltarem à Palestina ocupada – ou seja, toda Israel, a IDF emite avisos de que dará ordem de fogo contra qualquer um que tente danificar a cerca de segurança e entrar ilegalmente em Israel. Independente do que se pense sobre a resposta estipulada pelo Ministério da Defesa israelense, está muito claro para todos os palestinos de Gaza que se aproximar da cerca é colocar suas próprias vidas em risco. Mas, aqueles que preparam machados e bombas para acompanhar sua entrada em Israel, parecem não dar muita bola para estes avisos.
Imagem em destaque: Flash 90/Wissam Nassar