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O Duplo Padrão de Dani Suzuki: Exército Israelense é “Desumano” com Crianças Palestinas

A atriz Dani Suzuki fez um post no seu perfil da rede social Instagram, acusando o Exército de Israel (IDF) de maltratar menores palestinos que vão à julgamento e/ou prisão em Israel, e questionando os…

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A atriz Dani Suzuki fez um post no seu perfil da rede social Instagram, acusando o Exército de Israel (IDF) de maltratar menores palestinos que vão à julgamento e/ou prisão em Israel, e questionando os motivos pelos quais estas crianças são detidas:

Gostaríamos de esclarecer à atriz e seus seguidores, em primeiro lugar, que Jerusalém Oriental foi anexada por Israel em 1980 e, portanto, todos os árabes vivendo ali são residentes de Israel e estão sujeitos às leis israelenses (mesmo aqueles que até hoje não aceitaram a cidadania oferecida por Israel). Portanto, árabes, cidadãos ou não de Israel, vivendo em Jerusalém Oriental, não estão sujeitos a nenhum tribunal ou legislação militar, apenas civil, e o afirmado pela atriz no caso, está incorreto.

Isso não ocorre com os palestinos da Cisjordânia – adultos e crianças – que vivem sob as leis civis da Autoridade Palestina. Estes estão sujeitos à corte militar israelense, um requisito da lei internacional.

Menores palestinos entre 12 e 18 anos estão sim sujeitos à detenção e julgamento militar de acordo com as violações que cometeram. Qualquer país tem suas leis para menores infratores, com Israel não seria diferente; Com menores israelenses infratores também não é diferente.

Apedrejar, lançar coquetéis molotov, lançar pneus em chamas, são exemplos de infrações que levam à detenção tanto de adultos quanto de menores palestinos. Apedrejamentos são considerados perigosos e com o potencial de machucar e até matar alguém. Quem apedrejou pode pegar de 3 a 20 anos de prisão dependendo do alvo e dano. Segundo a lei israelense, até 10 anos de prisão para apedrejamento de veículos civis (que já levaram carros a perder o controle e subsequente morte de passageiros) e até 20 anos para apedrejamento de pessoas e veículos civis com intenção comprovada de machucar. Apedrejamentos contra policiais ou carros policiais podem levar o autor a até 5 anos de prisão.

Suzuki não explica, não separa casos, apenas generaliza e usa o falso e extremo exemplo de pedras contra “tanques blindados” para piorar o cenário. Além de utilizar a palavra “criança” quando nem todos o são. Quem são exatamente essas “crianças” as quais a atriz se refere? Muitas vezes, são jovens engajados nas mesmas atividades terroristas que palestinos legalmente considerados adultos.

Israel não prende arbitrariamente menores sem motivos. Não são apenas em apedrejamentos que menores palestinos estão envolvidos.

Alguns exemplos concretos:

Ahed Tamimi, jovem palestina de 17 anos, pegou 8 meses de prisão no início do ano não só por chutar, empurrar, morder e esbofetear soldados israelenses (algo proibido em qualquer lugar do mundo), como também por incitar a atentados terroristas contra israelenses.

Em 2011, Hakim Awad e seu primo, palestinos de 17 e 18 anos, assassinaram brutalmente a família Fogel enquanto dormia. Nenhuma misericórdia foi mostrada para Hadas, de 3 meses, seus dois irmãos (de 4 e 11 anos) e seus pais. A cena do crime, incluindo a cabeça decepada da bebê, deixou até mesmo os mais experientes policiais arrasados. A dupla confessou orgulhosamente o crime, e eles não mostraram nenhum remorso subsequente.

Família Fogel.

Entre 2000 e 2004, 292 menores palestinos participaram de atividades terroristas. Imagens chocantes de crianças palestinas vestidas com coletes explosivos são apenas a ponta da indústria de ódio a qual as crianças palestinas estão expostas. Ismail Tsabaj, de 12 anos, Azi Mostafa, de 13, e Yousuf Basam, de 14, foram enviados pelo Hamas em uma missão assustadoramente semelhante à que envolveu os Fogels, com o objetivo de penetrar em uma casa judaica à noite e abater uma família em suas camas. Neste caso, a IDF felizmente as prendeu a tempo.

Mohammad Tra’ayra, terrorista palestino de 17 anos que matou Hallel Yaffa Ariel, de 13, enquanto ela dormia, em 2016.

Sobre o tratamento que Suzuki alega que “crianças” palestinas recebem sob custódia israelense: Há muitos depoimentos, mas há também muita investigação para verificar a veracidade desses depoimentos. Quando um menor é preso, a lei é clara: nenhuma tortura ou humilhação é permitida, nem confinamento solitário para induzir uma confissão. Além disso, a Cruz Vermelha Internacional trabalha com a IDF para acompanhar prisioneiros palestinos e garantir que não há infrações da lei. Há também um tribunal juvenil especial para garantir atendimento profissional aos menores em detenção. Essas e outras medidas conseguiram facilitar os procedimentos legais para menores e reduziram quase pela metade sua duração.

Fotos sem contexto

O post de Dani Suzuki veio acompanhado de 5 fotos de crianças e adolescentes palestinos que estariam detidos pelo exército israelense.

A primeira foto é completamente cortada, impossibilitando o entendimento de onde estas crianças estão e o que está acontecendo naquele momento. A quarta foto mostra Ahed Tamimi quando tinha 11 anos (2012) chorando após a detenção de um dos membros de sua família. Ela não havia sido detida ou maltratada, apenas recuada por um soldado. As outras três fotos que mostram meninos sendo levados pela IDF não provém contexto algum do que aconteceu antes e depois do momento fotografado. Estes meninos atiraram pedras? Foram detidos numa tentativa de dispersão de tumulto? Foram soltos depois? O que fizeram? O que não fizeram? Por que foram levados? Será que eles seguiram o passo-a-passo divulgado pelo Fatah no Facebook ensinando às crianças como atirarem pedras com precisão?

Assim como ocorre em sites de notícia, também nas redes sociais, fotos que carecem de contexto e maiores informações não permitem que o seguidor entenda o que está acontecendo ali e ele acaba tirando conclusões simplistas guiadas pelo perfil emotivo que acompanha imagens de crianças e adolescentes em quaisquer ocasiões.

A IDF sabe que seus soldados não são perfeitos, para tanto o tribunal militar israelense julga e condena frequentemente soldados que infringiram as leis do exército de conduta. O que não ocorre do lado palestino cujos mártires que assassinam crianças israelenses viram heróis e motivo de festejos e distribuição de doces nas ruas.

Dois pesos, duas medidas… Não só de jornais, mas também de artistas.

Concordamos com a atriz que criança não é instrumento de uso político, bomba ou objeto de troca de poder. Mas parece irônico que ela faça esta declaração baseada no tratamento israelense de crianças palestinas sem ao menos mencionar uma única vez quem usa constantemente as crianças palestinas com estes objetivos: as próprias lideranças palestinas. O Hamas e outras organizações terroristas não se cansam de usar crianças como escudos humanos. Eles constróem arsenais embaixo de escolas, colocam crianças em telhados em áreas onde a IDF previamente avisa que serão bombardeadas, colocam crianças como telespectadores do lançamento de foguetes, colocam milhares de crianças em “campos de verão” onde elas aprendem a se tornarem mártires…

Crianças no “campo de verão” do Hamas.

Pais palestinos também já foram filmados colocando seus filhos pequenos em situações de risco apenas para conseguirem propaganda negativa contra o Exército de Israel.

Onde estão as influentes vozes dos artistas para condenar tamanho desrespeito das lideranças e pais palestinos com seus jovens e crianças?

A discussão sobre menores detidos é, sem dúvida, sensível e emotiva. No entanto, ela deve ser realizada de uma maneira precisa e correta, de forma que evite demonizar Israel e suas instituições. Usar o pequeno espaço de uma rede social para fazer posts generalizados e distorcidos, ainda mais sendo atores e atrizes figuras públicas cujas vozes atingem muitas pessoas, resulta em uma imagem completamente tendenciosa e parcial dos acontecimentos.

Talvez Daniele Suzuki pudesse usar seu próprio conselho de pesquisar sobre o assunto, mas não nas mídias internacionais, de onde talvez ela tenha tirado as informações de seu post, e sim in loco: visitar Israel e os territórios palestinos, e suas respectivas forças militares e aí sim tirar conclusões e compartilha-lás com seus seguidores.

 

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