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O Globo: Gaza Há 10 Anos nas Mãos do Hamas, mas Tensão com Israel é o Maior Problema

Hoje os sites de notícia destacam os 10 anos em que o Hamas está no poder na Faixa de Gaza, desde que o grupo passou a controlar o território em 2007. A matéria “Há dez…

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Hoje os sites de notícia destacam os 10 anos em que o Hamas está no poder na Faixa de Gaza, desde que o grupo passou a controlar o território em 2007. A matéria “Há dez anos sob controle do Hamas, Gaza vê tensão com Israel aumentar”, do jornal O Globo, descreve a situação na Faixa atualmente, e o que levou a este cenário, mas, claro, quando se trata de alguma informação relacionada a Israel, sempre tem algo a ser esclarecido.

A matéria começa com a notícia de que Israel cortou o fornecimento de energia para Gaza esta semana:

O que a matéria não explica é por que Israel fez tais cortes. Primeiro, Israel não decidiu reduzir o fornecimento de energia, o presidente Abbas da Autoridade Palestina, pediu que Israel parasse o fornecimento para pressionar o Hamas a pagar o que deve. Ou Israel deveria arcar com as despesas elétricas dos palestinos sob a responsabilidade de suas lideranças?

Um problema técnico com a eletricidade fornecida pelo Egito também agrava o quadro de falta de energia em Gaza. Mas continuemos:

Por que aqui, a matéria também não menciona as dezenas de túneis terroristas ligando Gaza a Israel que foram destruídos por Israel nos últimos anos? Certamente porque culpar a destruição destes túneis pela crise econômica de Gaza não faz muito sentido para as mentes sãs e de bem. Aliás, os túneis de contrabando que ligavam Gaza ao Egito, contrabandeavam principalmente armas.

E sobre a hipocrisia da necessidade de ajuda humanitária:

— Aqueles que pagam o preço mais elevado são os habitantes de Gaza — afirma o ativista de direitos humanos Hamdi Chaqura, enquanto a reconstrução do enclave se arrasta, quase metade da força de trabalho está desempregada e mais de três quartos dos habitantes depende de ajuda humanitária.

O Hamas gasta 100 milhões de dólares por ano em infraestrutura militar, incluindo 40 milhões em túneis terroristas. Mas dinheiro para fazer a economia girar e tirar a população da necessidade não tem?

Então, a matéria fornece a história de Gaza sob o poder do Hamas, em 5 etapas:

E como começou o bloqueio israelense? Por que? Onde estão todos os ataques terroristas com foguetes contra solo israelense antes e depois de 2007? Aliás, o bloqueio na verdade é um embargo de armas, que evita a entrada de armamentos, e materiais de guerra e aplicação militar. O bloqueio não impede a entrada de alimentos, remédios, materiais de higiene, roupas, cosméticos, etc.

O navio turco Mavi marmara não foi interceptado a tiros, esta informação é falsa. Antes mesmo do navio ser interceptado, o exército israelense (IDF) pediu para que o mesmo recuasse, o que não aconteceu. A IDF então chega ao navio e encontra uma violenta resistência do grupo à bordo que portava armas, mangueiras de água, barras de ferro, entre outras coisas usadas para atacar os soldados. O Mavi Marmara sabia muito bem a que viera.

Novamente a questão das prioridades do Hamas e onde os milhões de dólares disponíveis são investidos.

“A maioria civis”? Só se for pela narrativa palestina, e um jornal imparcial que se preze deve colocar narrativas dos dois lados. Segundo Israel, a maioria dos palestinos mortos na guerra em Gaza de 2014 eram militares e terroristas. A morte de civis palestinos infelizmente se deu em grande parte pela estratégia do Hamas de usar escudos humanos para tentar evitar os ataques israelenses. Veja, por exemplo, o flyer abaixo usado pelo Hamas para instigar a população a ficar no telhado das construções que seriam atingidas pela IDF:

Última etapa:

Uma organização que nega estar em um conflito religioso contra Israel e que aceita um Estado palestino limitado às fronteiras de 1967, não prega a tomada da Palestina do rio (Jordão) até o mar (Vermelho) e o fim de todos os sionistas.

E este absurdo de um Hamas mais “moderado” repete-se:

Em maio, o Hamas incluiu esta moderação ao seu texto fundador, acrescentando um documento político que, como esperam seus líderes, lhe permitiria voltar para o jogo das negociações internacionais.

A matéria ainda coloca que “ambos os lados observam desde 2014 um cessar-fogo à espera do próximo confronto”. O que são então os inúmeros lançamentos de foguetes de Gaza caindo em solo israelense esporadicamente desde então? Isto está incluído no cessar-fogo? Quando Israel responder, descobriremos.

Por fim, O Globo cita um cientista político árabe:

Para o cientista político Mukhaïmer Abu Saada, o isolamento político e bloqueio vão continuar a menos que o Hamas renuncie ao poder.

Ou que eles abdiquem do terrorismo não é mesmo?

 

A população civil e inocente palestina merece que o mundo entenda o que verdadeiramente a coloca num estado tão problemático: as prioridades de seu governo que são completamente direcionadas à destruição de Israel e sua população.

 

Red Alert
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