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Definindo o Viés #3: Opiniões Disfarçadas de Notícia

Parte 3 de uma série de 8 partes que explica As 8 Categorias da Mídia Tendenciosa. Isso foi atualizado com informações e exemplos adicionais desde que foi originalmente publicado. Violação #3 Opiniões Disfarçadas de Notícia…

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Parte 3 de uma série de 8 partes que explica As 8 Categorias da Mídia Tendenciosa. Isso foi atualizado com informações e exemplos adicionais desde que foi originalmente publicado.

Violação #3

Opiniões Disfarçadas de Notícia

O trabalho de um jornalista é relatar os fatos sem incluir sua própria opinião ou interpretação dos eventos.

Jornalistas têm direito a suas opiniões, e os veteranos têm visões que podem e devem enriquecer a compreensão pública dos acontecimentos. Mas o lugar para a opinião de um repórter ou sua interpretação dos eventos é na seção de opinião, ou em artigos claramente rotulados como análise.

Borrar a distinção entre fato e opinião prejudica a sagrada missão do jornalista de relatar objetivamente os fatos e deixar o público decidir.

Mesmo um comentário corretamente rotulado requer um mínimo de objetividade. As opiniões devem ser baseadas em informações precisas, devem ter lógica e serem expressas de forma respeitosa. Quando colunistas, líderes de opinião ou blogueiros não consideram os fatos, distorcem a lógica, ou partem para ataques pessoais, a conversa pública se intoxica.

Um estudo de 49 publicações e se elas foram rotuladas como editoriais, análises de notícias, colunas ou revisões “encontrou terminologia inconsistente e falta de rotulagem”.

Algumas organizações fornecem uma mistura de rótulos que combinam peças como notícias e artigos de opiniões com rótulos como “locais”, “política” e “esportes”. O resultado para os leitores é uma abordagem confusa que não consegue distinguir consistentemente diferentes tipos de jornalismo.

Assista a Steve Linde e Gil Hoffman, do Jerusalem Post, Ruthie Blum, do The Algemeiner, e Dan Diker, do Centro para Assuntos Públicos de Jerusalém, discutirem opiniões disfarçadas de notícia, com o HonestReporting.


EXEMPLO: Ao entrevistar uma mulher judia em uma manifestação de solidariedade de Paris após o ataque terrorista à agência Charlie Hebdo, o repórter da BBC Tim Willcox a interrompeu para dizer:

Muitos críticos da política de Israel sugeririam que os palestinos também sofrem nas mãos dos judeus.

Vale ressaltar que Willcox disse especificamente “judeus” em vez de “israelenses”, efetivamente responsabilizando os judeus franceses (e todos os judeus) pelas ações de Israel.

EXEMPLO: No dia das eleições de 2009, os rostos de Ehud Barak, Tzipi Livni e Benjamin Netanyahu apareceram na seção de notícias da revista britânica Evening Standard, ao lado da seguinte manchete (mais tarde modificada):

Trad.: “Israelenses vão às urnas para escolher entre três belicistas”

EXEMPLO: Repórteres declarando que “os assentamentos israelenses são ilegais pelo direito internacional”. (Às vezes, isso é seguido de “mas Israel contesta isso.”) Na verdade, a opinião legal internacional sobre a legalidade dos assentamentos não é tão clara. Eugene Kontorovich, Mitchell Bard, Eugene Rostow e Jeffrey Helmreich, entre outros, explicam porquê. Helmreich, por exemplo, escreve:

A Cisjordânia e Gaza são disputadas, não ocupadas, com ambos Israel e palestinos exercendo reivindicações históricas legítimas. Não havia soberania palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza antes de 1967. Os judeus têm um profundo laço histórico e emocional à terra e, já que suas reivindicações legais são pelo menos iguais às dos palestinos, é natural que os judeus construam casas nas comunidades nessas áreas, assim como os palestinos constroem nas suas.

OUTROS EXEMPLOS: Ao discutir a cobertura sobre o Estado Islâmico, o famoso jornalista britânico Paul Wood pergunta se jornalistas fazem involuntariamente propaganda, ao relatar inúmeros detalhes. O site Buzzfeed cancelou um acordo de 1,3 milhão de dólares com o partido republicano, onde o site falaria sobre Donald Trump. Era a coisa certa a se fazer?

 

Clique para saber mais sobre cada categoria individual.

As 8 violações da objetividade da mídia

  1. Terminologias Enganosas: Prejudicar os leitores através da linguagem.
  2. Desequilíbrio Informativo: Distorção de notícias através de cobertura desproporcional.
  3. Opiniões Disfarçadas de Notícia: inserindo opiniões ou interpretações inapropriadamente na cobertura.
  4. Falta de contexto: Retenção de pontos de referência para os leitores.
  5. Omissão seletiva: Reportar certos eventos em detrimento de outros, ou reter detalhes-chave.
  6. Usando fatos verdadeiros para tirar conclusões falsas: Infectando notícias com lógica defeituosa.
  7. Distorção de fatos: colocando os fatos errados.
  8. Falta de transparência: não ser aberto e responsável para os leitores.

Veja também a introdução desta série.

 

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