Ontem, Israel atacou uma posição da Jihad Islâmica no sul da Faixa de Gaza, em resposta à tentativa de palestinos de explodirem a cerca de segurança. O ataque matou três operadores da organização.
O que disseram as manchetes?
Vejam bem, a Jihad Islâmica é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Européia, Reino Unido, Canadá, Japão, Austrália e, é claro, Israel. O movimento é dedicado à destruição violenta de toda Israel, concentra-se em ataques contra civis e forças militares israelenses, às vezes usando mulheres e crianças como bombas.
Ao contrário do Hamas, a Jihad Islâmica não tem “ala política”, “ala social” ou qualquer outra coisa além de uma “ala militar”. Seus membros não têm motivos para serem membros além de promover o terrorismo e o assassinato de israelenses.
Então, seria uma informação clara e precisa chamar estes membros da Jihad Islâmica que morreram no ataque israelense, de apenas “palestinos”? Não seria este um termo usado para se referir a civis ou pessoas cujo perfil é desconhecido – da mesma forma que a mídia sempre diferencia “militares israelenses” de “civis israelenses” ou apenas “israelenses”?
Pedimos que os devidos veículos modifiquem suas manchetes e esclareçam ao leitor que estes palestinos eram militantes de uma organização terrorista e não simplesmente “palestinos”.